quinta-feira, abril 14, 2011

Run - Rum ?

Me atropelo. Me incendeio.
Assumo meus defeitos.
Fujo de qualquer dor, que eu me possa causar.
Fujo.
Do amor.
E de todas as suas obviedades.
Lembranças? Nem chegam perto daqui.
Saudade? PERIGO.
Livros, filmes, cartas, músicas?
D-I-S-T-Â-N-C-I-A
Amor. Amor. Amor. Amor. Amor.
Basta AMAR para se sentir vivo.
Basta sentir...seu coração dilacerado, para que vc pense:
"É mais uma vida que se vai!"
E outra.
Outra.
Outra.
E mais uma vez? E cada (mais uma vez)- endurece mais. Esfria mais. Cansa mais.
Porres. Bocas. Sexo. Cigarros. Co(r)pos. Sorrisos falsos. Desejos reprimidos. Saciados?
NADA esvazia o vazio.

Até encher outro Co(r)po!

E assim. Segue.

Até o coração. Endurecer de vez.
Porque NADA.
Nada mais se sente aqui.

. .

Olho no olho.
Olho. No meu olho.
Fundo. Denso. Distante.
Alegria discreta. Sem saber, como ser.
Como?
Sou?
Medo do costume de ter medo. Me assola.
Invade. E como o vento. Passa...
O cansaço não me vence mais.
Grito. Pulo. Danço.
Lágrimas, não correm mais.
Secou.
Resto de quem aprendo ser.
E que.
Faz bem ser quem me olha nos olhos.