sábado, abril 30, 2011

Informulados sentimentos.
“Comece - ironicamente - seguindo o conselho de quem deixou de te amar. Cuide de você.”

CAIO

Cerebral.

“Penso em você apesar de não sentir sua falta e muito menos sua presença. Penso em você porque sinto um vazio, que eu não sei do quê e nem por quê. Revelo, então, mais uma vez, minha estupidez, já que não é você quem vai me salvar e nem muito menos me catapultar pra uma dimensão mais tranquila e menos ansiosa de coisas que não têm nome.”

Caio. Sempre.

Chico.

“Sou perfeita porque; Igualzinha a você; Eu não presto.”

Chico e dot.

Sempre.

“Alguma coisa em mim — “amadurecimento” ou “encaretamento” ou até mesmo “desilusão” ou “emburrecimento” — simplesmente andou, entendeu?”

Caio Fernando Abreu

Me sinto.

Me sinto meu.
Me sinto assim...
Como nada.
Como tudo.
Como sempre!
Tudo basta, pra quem não sente mais nada!
Mesmo sentindo tudo.
Mas o sentir. É tudo.
E tudo meu.
Meu.
Meu mundo.
Meus olhares. Meus sentidos.
Meus. E só meus.
E como nunca. Só meus!

Basta?

O que basta?
Nós.
EU.
É isso que me basta.
É isso que deveria bastar.
Porém (Contudo, Entretanto, Todavia).
NÃO. Basta.
Eu acho que sempre falta alguma coisa.
O que?
Não sei.
Mas falta!
Porém, mesmo faltando, não bastando.. é falta.
Quero ir.
Sumir. Partir. Voar.
Pra longe!
De você. De mim.
De nós!
De qualquer coisa que me remeta a você!
E te digo.
MALDITA.
Mas. Uma hora.
Ou outra.
Você vai.
Sair da minha cabeça.


Ô.

.

“Só quem tem o poder de te fazer sentir viva, pode fazer você se sentir morta. Só quem arrepia cada centímetro do seu corpo e faz você sentir o sangue bombear num ritmo charmoso, é capaz de estragar o mundo quando parte. Só quem tem o poder de tornar o mundo leve e fazê-la flutuar, também pode afundar sua noite…”

Tati Bernardi


Quem tem o poder?
Eu?
Você?
O poder é de quem tem.
Óbvio.
Mas sempre verdade.
O poder está, aonde você o deixa ser.
Mas como. Não deixar ser?
Nada.
Nenhum ponto. Nenhuma virgula!
Nada.
Porque você sente. E só sente.
E nada mais basta. A não ser o maldito sentir.
Vozes. Cheiros. Risos. Sorrisos.
Isso é maldito.
Malvisto.
E quem se importa?
Você?
Mas.
Você se importa?
TALVEZ.

Sim. Ou não.
Talvez.
Que diferença faz?

domingo, abril 24, 2011

No puedo mas.

Não mais.
Vou MESMO ser feliz ali. E como dizem por ai:
Não volto.
Como nunca na minha vida. Decidido.
Apagado.
ESQUECIDO. Ainda. Quase não.
Mas tem tanta coisa pra me fazer.
Tanta coisa pra fazer por quem queira.
Que o passado?
Passo por cima.

Escarro.
A ponto de vomitar.
Para fingir que não aconteceu.
Alimento mal digerido sabe?
Ou uma ressaca mal curada talvez.
Mas nada. Veja bem...NADA. Que um ou dois comprimidos não resolva.
Uma noite bem dormida.
Vento na cara. Coragem pra vida!


E dot.

*

Covinhas de satisfação.
Arrancando sorrisos.
Deixando as coisas leves. Como há muito não ficava.

Respira.
Respira.


E sorri.


Corpo cansado de excessos gostosos.

Eu. Não sei.

Sensação estranha de saudade. Raiva. Tristeza.
Junto com decepção.
Com dependência.
E amor.

Por que a raiva não continua?

Por que a raiva passa e o amor-dor não?

Não vou mais.
Mas.
Tão difícil esse vazio.

Isso tem que passar.
Cicatrizar.

Assopra...
Assopra...

sexta-feira, abril 22, 2011

quinta-feira, abril 21, 2011

Pa.ra

Para. Pensa.
Pensa. Para.
Para de pensar!
De sentir.
Adormece.
Calma... calma...
Deixa a dor cansar.
Sangrar.
Deixa a dor sentir.
Deixa a dor doer. Até anestesiar.

Respira fundo.
Engasga.
Sente o vento.
Assopra. Voa. Foge. SOME.

Vai embora.
E. Fim.

domingo, abril 17, 2011

Começo.

Começo a pensar menos em você.
Agora. É só uma vez a cada dois minutos.
Sim, o gosto amargo ainda não passou.
Mas vai, eu sei.
Não foi a primeira dor. E nem será a última.
Ou melhor.
Que seja a última.
Não menos dolorida do que todas as outras.
Mas assim, como toda dor.
PASSA. ALIVIA. ADORMECE.
Não. Não vou me destruir e nem te implorar.
Eu penso hoje. Mas com certeza te esqueço amanhã.
E cada dia. Um pouco menos. Até te perder de vista.

Sinceramente?
É uma pena.
Racionalmente?
Quem perdeu, quem abriu mão..
Foi você.

Portanto não tenho que me culpar.
Por "tentar" ser feliz. Do jeito que eu quiser.
Assim.


Simples.

.

A liberdade é uma coisa esquisita mesmo.
Pior ainda. É não saber o que fazer com ela.
Liberdade e solidão?
Solidão e Liberdade.
É assim mesmo.
Pode-se tudo. Com qualquer.
Até com você mesmo.
Se permita..
Se permita..
Me diriam.
Me permito, eu digo.
A todo custo!
LITERALMENTE.

Só não gosto de vazio.
Vario. Vadio. Intrínseco.
Olho bem a vida, com olhos largos e observadores.
Gosto do que vejo. Gosto do que sinto.
Pois é novo. Pois sou eu.

Só me estranho as vezes com a liberdade.
Não que não seja bom entende?
Mas é difícil de acostumar!

sábado, abril 16, 2011

Pois é!

"Saí pra tomar três
E voltar às onze
Acabei tomando onze e voltando às três"

Ana C.

quinta-feira, abril 14, 2011

Run - Rum ?

Me atropelo. Me incendeio.
Assumo meus defeitos.
Fujo de qualquer dor, que eu me possa causar.
Fujo.
Do amor.
E de todas as suas obviedades.
Lembranças? Nem chegam perto daqui.
Saudade? PERIGO.
Livros, filmes, cartas, músicas?
D-I-S-T-Â-N-C-I-A
Amor. Amor. Amor. Amor. Amor.
Basta AMAR para se sentir vivo.
Basta sentir...seu coração dilacerado, para que vc pense:
"É mais uma vida que se vai!"
E outra.
Outra.
Outra.
E mais uma vez? E cada (mais uma vez)- endurece mais. Esfria mais. Cansa mais.
Porres. Bocas. Sexo. Cigarros. Co(r)pos. Sorrisos falsos. Desejos reprimidos. Saciados?
NADA esvazia o vazio.

Até encher outro Co(r)po!

E assim. Segue.

Até o coração. Endurecer de vez.
Porque NADA.
Nada mais se sente aqui.

. .

Olho no olho.
Olho. No meu olho.
Fundo. Denso. Distante.
Alegria discreta. Sem saber, como ser.
Como?
Sou?
Medo do costume de ter medo. Me assola.
Invade. E como o vento. Passa...
O cansaço não me vence mais.
Grito. Pulo. Danço.
Lágrimas, não correm mais.
Secou.
Resto de quem aprendo ser.
E que.
Faz bem ser quem me olha nos olhos.

domingo, abril 10, 2011

.

Amor matado ou amor morrido?
Amor assassinado.
Houve luta? Ele... resisitiu?
Sim. Com lágrimas, apelos desesperados, espasmos, e tudo o que tem direito!
Foi de uma vez?
Não. Foi em uma, duas... três pauladas.

E vai passar...