quinta-feira, abril 14, 2011

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Olho no olho.
Olho. No meu olho.
Fundo. Denso. Distante.
Alegria discreta. Sem saber, como ser.
Como?
Sou?
Medo do costume de ter medo. Me assola.
Invade. E como o vento. Passa...
O cansaço não me vence mais.
Grito. Pulo. Danço.
Lágrimas, não correm mais.
Secou.
Resto de quem aprendo ser.
E que.
Faz bem ser quem me olha nos olhos.

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